O Presidente de Portugal arrinca eucaliptos coas súas propias mans
O Presidente da República estivo na localidade de Vouzela arrancando eucaliptos coas súas propias mans e plantando especies autóctonas como carballos ou sobreiras.
Na mañá do día 16 de outubro, en Vouzela, participu nunha campaña de arranque de eucaliptos e substituílos por especies autóctonas para tratar de minimizar o risco de novas traxedias.
Durante a acción de limpeza de eucaliptos Marcelo Rebelo de Sousa amosouse preocupado pola cantidade de eucaliptos. “Estamos nesta ação de hoje precisamente porque estamos preocupados. A natureza fez irromper outra vez eucaliptos por toda a parte, quer aqui, quer na área atingida em junho”, declarou.
De Sousa tamén alabou o traballo realizado e indicou que “é preciso impedir que o eucalipto invada, por inércia, áreas em que tem de haver a intervenção das comunidades para que isso não aconteça como pensando naquilo que era a floresta originária e ao mesmo tempo apoiando a agricultura”, comenta.
O Presidente da República deu hoje o exemplo, que espera venha a ser seguido, de arrancar eucaliptos que nasceram após os incêndios de outubro e substituí-los por espécies autóctones, de forma a minimizar o risco de novas tragédias.
Rui Ladeira, un enxeñeiro forestal participante na acción deseucaliptizadora, considera este tipo de iniciativas fundamentais. “Estarmos aqui a arrancar os eucaliptos e, por sua vez, substituir e colocar espécies autóctones, como carvalho, sobreiro e castanheiro, é um sinal daquele que deve ser o caminho que devemos calcorrear para o futuro”, defendeu.
Afirmacións coas que coincide o presidente de Portugal. “Isto é, na prática, estar a fazer reordenamento florestal. É substituir uma realidade que irrompe por si, ordenando-a, corrigindo-a, fazendo-a regressar àquilo que era a florestação autóctone”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.